segunda-feira, 5 de abril de 2010

Diálogos

Começo antecipando a notícia de que o sentido que supostamente pode ser pescado do que vem a ser escrito aqui não existe na realidade.
Não, calma lá companheiro, claro que existe. Se eu interpreto e chego a alguma conclusão, seja ela abstrata ou não, a sua inexistência é uma irrealidade.
Não me venha com alusões. Quero fatos.
Pois o que digo são fatos, não os compreende?
Não na minha inteireza de sentidos.
Ora, estás a balbuciar, não comece com suas intermitências subjetivas.
Se falo e ouço, sirvo a ti de interlocutor e bacamarte.
Faça o favor de voltar a realidade, pois? Estou aqui a manter uma conversa lógica e racional e você a conjecturar fantasias. Sejas digno, homem.
Pois recolha-te a ti não mais que primaveras e auroras, recolha-te ao leito e não retorne até dizer-me o que deveras almeja.
Às favas, maldito!
Tenha uma boa noite o senhor também e que assim seja e até mais ver.

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