Tenho escrito prosas a todos os desconhecidos do presente. Relembro lugares, situações distintas, expressões; e, em cada lembrança, analiso - com a riqueza de detalhes de que minha memória dispõe em alguns momentos - despido do fato das sensações da alma, as consequências da existência dessas pessoas impressas na minha personalidade de agora. Tento prever, obviamente sem sucesso, como serei amanhã e depois de amanhã.
Tenho escrito prosas a todos os seres da minha lembrança real e inventada.
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