quinta-feira, 26 de junho de 2008

Amaldiçoo a atribulação diária que me estorva o espírito e me impede o sono enquanto é noite. Gozo pesaroso os quinze minutos que me permito dormitar com demasiado desconforto durante o dia.
Amaldiçoo mas não detesto nem desejo apartar-me a isso. O cansaço e a cefaléia interminável me impulsionam a mais cansaço e mais dor; e o esgotamento me impede de sentir e permite ignorar a tudo impetuosamente.
Oiço bem, entretanto, o som da minha derrota. Oiço não externamente, oiço com a sensibilidade minha que não há.

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